A seleção brasileira vai para a altitude em Quito, no Equador, jogar contra a seleção local e entra com uniforme azul para dar início a partida. Quem não prestou atenção neste detalhe achou que o Brasil deu um show de bola, pois o time de amarelo, veloz e habilidoso, chegava inúmeras vezes ao gol adversário. Era a seleção equatoriana, com um futebol bonito e impressionante, deixando os brasileiros como presas sem saída. Se não fosse a ótima fase do goleiro Júlio César, a seleção seria goleada.
É normal que jogando em casa taticamente o Equador pode dar um banho em qualquer adversário; mas tecnicamente é inadmissível que a seleção brasileira jogue sem conseguir acertar três passes seguidos. O ar rarefeito é o principal culpado do fracasso segundo toda a impressa brasileira. Ultimamente os times brasileiros jogam as partidas em altitudes maiores e conseguem triunfar ou , no mínimo, jogar bem. Então nada justifica o jogo da seleção.
Dunga não deveria escalar um time com Gilberto Silva, um volante que é pesado e não cria jogada alguma, além de não jogar bem pela seleção há muito tempo. Ou escalar Elano, que merece estar no time titular, mas não como armador, e sim como um segundo volante, pois ele renderia muito mais. Ronaldinho Gaúcho não atuou bem, mas ele não tinha companheiro por perto para criar algo. Aliás, alguém tem que ensinar esse cara a driblar novamente, o futebol para ele é só sorriso e toque de lado. Cadê aquele "monstro" que encarava vários jogadores de uma só vez? Enquanto a Robinho, não é surpresa sua atuação medíocre, pois no Manchester City ele está muito mal, decepcionando os torcedores. A esperança para a próxima partida fica por conta da volta de Kaká, sua velocidade pode ser a arma para o jogo lento que a seleção apresentou domingo.
Enquanto a seleção joga desse jeito o torcedor brasileiro aguarda na esperança que o time melhore para a copa de 2010. E o que fazem antes do mundial é torcer pelos clubes nos campeonatos que estão cada vez mais emocionantes. O carioca e o paulista chegando as fases decisivas sem favorito. Outros estaduais, como o pernambucano, o gauchão, o mineiro, o paranaense e o catarinense melhorando a cada ano, com equipes sempre fortes. E aqui na Bahia, o baianão se tornando mais equilibrado e difícil. Pelo menos parece que o futebol brasileiro está mais organizado e competitivo, demonstrando alguma evolução.
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